PRF sofre AVC fatal durante treinamento. Ele já havia trabalhado em Barreiras

Na noite desta segunda-feira (12), o Hospital de Urgências de Sergipe (Huse) confirmou a morte encefálica do policial rodoviário federal Edimar Nascimento Franca, de 36 anos. Franca foi internado em 4 de fevereiro, após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) durante um treinamento com policiais militares do Pelotão da Caatinga, no Sertão sergipano.

O incidente ocorreu durante um treino conjunto entre Franca e os militares, conforme relatado pelo Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais de Sergipe (Sinprf-SE). O policial, lotado em Paulo Afonso (BA), estava participando do treinamento em Nossa Senhora da Glória, mesmo após ter concluído cursos de capacitação. Após passar mal no final do treino, ele foi levado às pressas para o hospital da cidade em estado grave, sendo posteriormente transferido para o Huse.

No hospital, Franca foi submetido a exames detalhados, incluindo tomografia, e recebeu cuidados intensivos na ala vermelha. Após procedimento cirúrgico, foi transferido para a Unidade de Apoio Crítico. No entanto, segundo informações do Huse, o dano cerebral sofrido era irreversível.

A Polícia Militar de Sergipe explicou que Franca estava participando de uma atividade física simples com os militares, em visita a colegas do grupamento com os quais tinha amizade. A corporação afirmou que o policial estava plenamente apto fisicamente e não estava em curso de treinamento, portanto, não necessitava de autorização para a atividade.

Edimar Nascimento Franca, natural do povoado Meia Légua, em Boquim (SE), ingressou na Polícia Rodoviária Federal em 2016 e também serviu em Barreiras (BA), conforme informado pela própria corporação, que lamentou profundamente a perda. O sindicato dos policiais rodoviários federais destacou a história de superação de Franca, oriundo de uma família humilde, que viu nos estudos a oportunidade de mudar de vida e alcançou seu objetivo após intensa dedicação.

A família do policial autorizou a doação dos órgãos, solidificando um gesto de generosidade em meio à tragédia.

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