Acompanhe ao final da matéria a relação completa dos materiais adquiridos
Oeste Global | Luís Carlos Nunes – Em uma atuação digna de um malabarista de circo, o prefeito Neo Afonso, de Formosa do Rio Preto, protagonizou um espetáculo peculiar durante os tão aguardados “Jogos da Censura”. O evento, que deveria ser um momento festivo e de integração entre os esportistas da cidade, transformou-se em um verdadeiro pesadelo, cheio de censuras e decisões que dariam inveja a qualquer ilusionista.
Os atletas, já exaustos das peripécias do prefeito, resolveram apelidar o governo e o evento de “Jogos da Censura”. E por censura, entenda-se a habilidade extraordinária de Neo Afonso em ordenar que os nomes dos patrocinadores nos uniformes fossem habilmente escondidos com esparadrapos. Afinal, quem precisa de apoio financeiro quando se pode ter esparadrapos?
As críticas não demoraram a surgir nas redes sociais. Ainda no sábado, um crítico, em um tom sarcástico, questionou: “Por que apenas o nome de Sr. Adelar foi escondido? Será que ganhar camisas de futebol é proibido quando a secretaria, que deveria fornecer os uniformes, faz vista grossa? Ah, que dilema!”
Para agravar a situação, consultando o “Manual do Desperdício” (leia-se Portal da Transparência), Neo utilizou a milionária quantia de R$ 1.397.500,00 dos recursos públicos para adquirir um arsenal completo de material esportivo. Fardamentos, bolas, troféus, caneleiras, redes, medalhas e outros itens foram cuidadosamente selecionados para o espetáculo, mas, surpreendentemente, os esportistas ficaram apenas na vontade, lamentando a ausência real de apoio.
A gestão da censura, (como ficou apelidado o governo) não se contentou apenas com os esparadrapos. Durante os jogos, os participantes foram habilmente forçados a usar coletes, mas como não havia coletes suficientes, Neo decidiu aplicar sua tática de “corte”, fazendo com que os times se alternassem na utilização. Uma verdadeira jogada de mestre que deixou os esportistas atônitos e trocando ardidos eflúvios de suor com seus companheiros.
Somente com coletes, o prefeito Neo investiu a quantia considerável de R$ 17.730,00 para a compra de 450 coletes, enquanto os esportistas assistiam, entre perplexos e aturdidos, a um verdadeiro espetáculo de “vai e vem” de coletes entre os times.
No ápice do “espetáculo circense”, o prefeito optou por dar um “drible” nos revoltosos, escolhendo não comparecer à cerimônia de premiação. Uma jogada clássica para evitar qualquer confronto com os esportistas insatisfeitos. Afinal, enfrentar um time revoltado não estava nos planos de Neo.
Lamentavelmente, o que era para ser um momento de alegria e confraternização transformou-se em um verdadeiro “cala boca” para a inoperância e desrespeito do prefeito Neo com a população da cidade. Enquanto os troféus eram entregues, o protagonista do espetáculo preferiu se manter nos bastidores, fugindo do palco da vergonha.
Em resumo, os Jogos da Censura se tornaram um espetáculo à parte, com Neo desempenhando o papel principal, interpretando um prefeito preguiçoso, uma secretária ausente e uma gestão caótica. Formosa do Rio Preto, por sua vez, afunda na lama podre da política, enquanto seus cidadãos assistem perplexos ao triste espetáculo que a administração municipal se tornou. Parece que a cidade terá que esperar por um novo ato para ver se a situação melhora, ou se Neo continuará sendo o mago das artimanhas.
Contrato: CT 131/2023
Data de assinatura: 14/04/2023
AQUISIÇÃO DE DIVERSOS MATERIAIS ESPORTIVOS, PARA ATENDER AS ATIVIDADES, PROGRAMAS E PROJETOS DESENVOLVIDOS NESTE MUNICÍPIO, ATRAVÉS DAS SECRETARIAS DE EDUCAÇÃO, ASSISTÊNCIA SOCIAL E JUVENTUDE E ESPORTES.